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Pouca gente sabe que o baralho comum utilizado para jogos como canastra, bridge, buraco, truco e tantos outros, presta-se também à prática divinatória, conhecida como cartomancia. Suas 52 cartas trazem indicações claras sobre os vários setores de nossas vidas, como o amor, as finanças, a profissão e a saúde. A origem da cartomancia é incerta. Só há um consenso entre os estudiosos do assunto: as civilizações mais antigas da humanidade já usavam as cartas e seus equivalentes da época tanto como diversão lúdica quanto para vislumbrar o passado, o presente e o futuro dos consulentes. Indícios de cartas são encontrados no Egito, no Extremo Oriente e na Índia, mas a maioria dos pesquisadores considera mais plausível que as cartas que conhecemos tenham se originado no Egito. As mais antigas pistas da existência de baralhos de cartas na Europa remontam ao século XI, mas só 200 anos depois elas começaram a ser citadas de maneira mais consistente. Alguns estudiosos afirmam que foi através dos ciganos, oriundos da China antiga, onde era um dos métodos mais utilizados pelo imperador S'uen-Ho, em 1120 depois de Cristo, que a Cartomancia chegou até nós. Outros, entretanto, dizem que foi pelas mãos dos árabes, quando dominaram a Península Ibérica. As cartas da época eram feitas de material rudimentar, com fibras de madeira ou de plantas, e tinham um caráter de consulta mais oracular do que divinatório. Por volta do século XVI, toda a Europa conhecia o real valor das previsões da Cartomancia. A princípio elas se disseminaram entre a nobreza e o clero, para só posteriormente atingir as classes mais baixas. Naquela época a maioria dos relatos que se referiam às cartas era para proibir seu uso.
Neste método, o valor numérico das cartas tem bastante ascendência sobre o resultado, diferenciando-se do Tarô que se utiliza de imagens para sua compreensão e associação.
Um baralho comum é composto de 52 cartas - 40 referentes a números de um (ás) até dez e 12 referentes a figuras (rei, dama e valete). Elas estão divididas em quatro naipes - ouros, paus, copas e espadas, cada um com 13 cartas. Tais números permitem associações simbólicas dos mais variados tipos.
As 52 cartas são relacionadas às 52 semanas do ano, e os quatro naipes, às quatro estações:

Ouros: Primavera
Paus: Verão
Copas: Outono
Espadas: Inverno

Copas
21 de fevereiro à 21 de março
22 de junho à 22 de julho
22 de outubro à 22 de novembro

Paus
22 de março à 22 de abril.
23 de julho à 23 de agosto.
23 de novembro à 20 de dezembro.

Ouros
21 de dezembro à 21 de janeiro.
23 de abril a 20 de maio.
24 de agosto a 20 de setembro.

Espadas
22 de janeiro a 20 de fevereiro.
21 de maio a 21 de junho.
21 de setembro a 21 de outubro.

Alguns estudiosos do tema consideram que os quatro naipes também podem ser associados aos períodos de um dia ou de uma vida, sendo atribuída a cada um deles a regência de ¼ dessas extensões do tempo. O ás de cada naipe rege a primeira semana da estação do ano a ela relacionada. O rei tem a segunda semana sob sua influência, seguida pela dama, que rege a terceira. As regências se sucedem na ordem decrescente, até o dois, que domina a última semana da estação.

Elementos - Os naipes representam os quatro elementos da natureza e os signos zodiacais a eles relacionados. Ouros, por exemplo, estão ligados ao ar (signos de Gêmeos, Libra e Aquário); Paus, ao fogo (Áries, Leão e Sagitário); Copas, à água (Câncer, Escorpião e Peixes); Espadas, a terra (Touro, Virgem e Capricórnio). Também estão associados à classificação estabelecida por filósofos a Antiguidade quanto à natureza humana: colérico, sanguíneo, fleumático e melancólico (hoje em dia, respectivamente, inteligência, intuição, compaixão e depressão).

Dualidade - cartas vermelhas e pretas - As cartas vermelhas são geralmente associadas às características femininas, passivas, yin; as pretas relacionam-se, em geral, às características, masculinas, ativas, yang.

O número 12 - As 12 cartas contendo figuras são ligadas aos 12 seguidores encontrados em religiões e mitologias ao redor do mundo (os 12 apóstolos, os 12 deuses do Olimpo).

O número 13 - As 13 cartas de cada naipe representam os 13 meses lunares do ano, as 13 semanas de cada estação e os 12 meses anuais adicionados à unidade do ano.

A tríade - As três figuras -- rei, dama e valete -- são associadas simbolicamente às trindades existentes em várias religiões, como a egípcia (Osíris, Isis e Hórus) e a céltica (Belinis, Taranis e Hesus).

Quarenta - As 40 cartas numeradas do baralho remetem-nos a numerosas passagens da Bíblia. Moisés liderou seu povo numa viagem de 40 anos até a Terra Prometida e passou 40 dias no monte Sinai; Elias isolou-se por 40 dias, mesmo período que Jesus usou perambulando pelo deserto. Cristo pregou ao longo de 40 meses e também permaneceu 40 horas na tumba, antes de ressuscitar. Além disso, 40 semanas são, normalmente, o período de gestação da mulher até dar à luz ao bebê.
A princípio, pode parecer que as cartas do baralho comum são apenas uma versão mais pobre do tarô, de onde seriam eliminados todos os arcanos maiores e os cavaleiros. Os estudos atuais, porém, levam a uma conclusão diferente: trata-se de dois produtos com identidades próprias. Não é necessário, por exemplo, jogar o tarô com os arcanos menores - o simbolismo dos arcanos maiores já fornece respostas suficientemente completas, e nesse caso as demais cartas servem apenas para enfatizar certos significas. O baralho comum, por sua vez, é fundamentalmente lúdico ao trabalhar com seqüências de números e séries de naipes. Além disso, há várias características simbólicas ligadas às quantidades numéricas expressas pelo baralho comum - 52 cartas divididas em quatro naipes, com 13 cartas cada uma, etc. Por tais razões, imagina-se que os arcanos maiores teriam sido acoplados às cartas do baralho comum (às quais se adicionaram mais quatro lâminas), por volta dos séculos XIV e XV, como forma de disfarçar seu flagrante conteúdo simbólico e divinatório das garras da Inquisição.

A preparação para a leitura

A consulta a qualquer oráculo requer alguns cuidados especiais. Toda leitura deve se realizar em ambiente tranqüilo, reconfortante e que transmita ao consulente a mais absoluta confiança. É aconselhado o uso de incenso para "limpar" o ambiente. Quando se faz uso de um oráculo, o que buscamos são meios de estabelecer contato com nossa porção inconsciente, que na verdade possui as respostas a todas as nossas dúvidas.

A escolha do baralho

Todos os estudiosos são unânimes em afirmar que o baralho utilizado na cartomancia deve ser empregado exclusivamente com essa finalidade. Convém que seja um jogo novo e que também seja manuseado apenas pelo cartomante e por seus consulentes; não deve ser emprestado, pois, assim como deixamos nas cartas nossas impressões digitais, também as deixamos marcadas com nossas "impressões psíquicas". O baralho usado com fins divinatórios deve ser guardado num lugar fixo, preferencialmente uma gaveta ou prateleira escura, envolvido num pano ritual (que serve de toalha para as leituras) ou numa bolsa de pano cosida à mão. Esses "campos magnéticos" mantêm a sabedoria das cartas revelada a cada leitura. Alguns estudiosos recomendam a confecção de uma caixa de madeira com a finalidade exclusiva de servir de estojo ao baralho divinatório. Antes de usar um baralho pela primeira vez, convém que o consultor embaralhe-o e corte-o por diversas vezes para "despertá-lo". Quanto mais intimidade houver entre o cartomante e as cartas, melhor estas responderão a suas perguntas. Todas as vezes que empreender uma leitura, o consultor deverá embaralhar as cartas para dissipar qualquer influência energética da leitura anterior.

Escolha das Cartas

O baralho é sempre oferecido para o consulente, que embaralha as cartas novamente, coloca-as no centro da mesa e corta-as três vezes, preferencialmente com a mão esquerda (alguns estudiosos fazem essa recomendação porque a mão esquerda estaria ligada ao hemisfério direito do cérebro, mais intuitivo, além de ser o lado esquerdo considerado o lado "do coração"). O consultor recolhe-as num único maço e as dispõe em leque, com as figuras voltadas para baixo. O consulente vai retirando as cartas que escolhe e colocando-as uma sobre a outra, com os desenhos voltados para baixo, em número suficiente para responder às suas questões. Em seguida, entrega ao cartomante as restantes, que são postas de lado e, por fim, o maço com as cartas escolhidas (pode-se também usar o baralho todo). O cartomante procede então à leitura, puxando as cartas estritamente pela ordem que foram escolhidas pelo consulente, ou seja, a última carta do maço (com a face voltada para baixo) e suas subseqüentes responderão à primeira pergunta depois a segunda e assim por diante (para cada questão será usado um determinado número de cartas, de acordo com o método de leitura escolhido pelo cartomante).


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